terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Por Dentro dos Concertos



O concerto especial de Natal dia 18 no Teatro Tobias Barreto, mesclará um repertório clássico, com obras características da literatura sinfônica como a Abertura Egmont, de Beethoven, composta para peça homônima de Goethe, assim como o Concerto nº23 de Mozart, a peças tradicionais do repertório de Natal, como Jingle Bells, Pinheirinhos de Natal e Aleluia de Haendel. A participação da música brasileira será determinante, representada pela primeira apresentação sergipana do Gradual Dies Sanctificatus, composto por um dos maiores gênios do período clássico-romântico: o Padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1767-1830). Um grupo final de 150 pessoas, entre músicos, coralistas e convidados, executará peças como “Surgem Anjos Proclamando” e “Noite Feliz”.

O maestro: Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da Unicamp e Petrobras Sinfônica; no México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música, na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neschling (Osesp) e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula. Participou ainda, com a orquestra, da gravação do filme “Orquestra dos Meninos”, sob a direção de Paulo Thiago. Como destaque da Temporada 2007, trouxe para o Estado, juntamente com a Sinfônica, músicos renomados do cenário naciona e internacional, tais como Emmanuele Baldini, Amaral Vieira, Wagner Tiso, Marina Brandão e Laszlo Mezö.

O solista: natural de Aracaju, Daniel Freire é graduado em piano pela universidade Federal da Bahia na classe do pianista Paulo Gondim. Participou de Masterclasses com Bárbara Nissman (EUA), Ricardo Castro (BA), Joe Parillo (EUA) e Jason Rebello (Inglaterra). É integrante da Orquestra Sinfônica de Sergipe desde 2004 e criador e regente de seu Coro Sinfônico desde 2006.
Orquestra, Coro e Canarinhos comemoram Natal na Catedral

No dia 19 de dezembro, às 18h, na Catedral Metropolitana de Aracaju, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, sob a direção do Maestro Guilherme Mannis, realizará concerto especial de Natal no âmbito do circuito de comemorações para esta data. Além da tradicional participação de seu Coro Sinfônico sob a regência de Daniel Freire, o grupo receberá o Coral infanto-juvenil Canarinhos de Aracaju, comandado por seu regente Carlos Magno, e o tenor sergipano Roziel Benvindo. Este concerto mesclará um repertório clássico, com obras características da literatura sinfônica como a Abertura Egmont, de Beethoven, composta para peça homônima de Goethe, assim a peças tradicionais do repertório de Natal, como Jingle Bells, Pinheirinhos de Natal e Aleluia de Haendel e a presença marcante de Bach na peça Jesus Alegria dos Homens. A participação da música brasileira será determinante, representada pela primeira apresentação sergipana do Gradual Dies Sanctificatus, composto por um dos maiores gênios do período clássico-romântico: o Padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1767-1830).
A entrada é franca.
No dia 21 de dezembro, às 17h, no Parque Augusto Franco (Sementeira), a Orquestra Sinfônica de Sergipe, comemora o Natal do Parque e encerra o ano do projeto 'Domingo no Parque". Em sua 8ª edição mais de 4000 pessoas já se beneficiaram com a música no parque com destaque especial para as crianças que de cedo começam a ter contato com novos sons e estilos.

O sucesso do Projeto Domingo no Parque, uma parceria da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de Sergipe e Emsurb da Prefeitura Municipal de Aracaju proporcionou a realização de vários concertos no Parque da Sementeira durante o final do ano de 2007 e todo o ano de 2008, com participação do público sempre crescente. Para essa edição, o número de cadeiras disponíveis saltará das atuais 500 para 1.000, visando maior conforto dos espectadores.
A entrada é franca.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Começar Sempre!

Com um repertório vigoroso e bem elaborado, a Orquestra Sinfônica de Sergipe despede-se da Temporada 2008 com muito orgulho e satisfação.

Satisfação de ter cumprido na medida das suas possibilidades seus repertórios e apresentações especiais e Orgulho de servir de exemplo à produção cultural do estado. Um público caloroso, exigente e participativo em todos os lugares por onde a orquestra se apresentou. As manifestações de carinho do público e o apoio irrestrito dos seus mantenedores e colaboradores surgem para afirmar que somos patrimônio cultural de um povo, além de ser reconhecimento ao brilhante trabalho de todos que fazem parte da orquestra e acreditam na força de sua expressividade junto ao seu público, solistas e maestros convidados. Compreender seus próprios limites e conseguir superá-los, junto às dificuldades que qualquer orquestra enfrenta, saber aproveitar os momentos e as oportunidades de cada repertório experimentado, proporciona crescimento musical e o amadurecimento dessa orquestra...E o nosso Coro que bravamente canta e não recebe nada por isso, mas é n-a-d-a mesmo! (Aqui é um recado meio indignado mesmo!)
Bom, sem mais embolação vamos ao repertório fantástico que a Orquestra Sinfônica de Sergipe preparou para encerrar a temporada e comemorar o seu Natal com todos que assim o desejarem.


SIGAM AS DATAS:

18 de dezembro, Quinta-Feira, 20h30

Teatro Tobias Barreto


"CONCERTO NATALINO BANESE"

GUILHERME MANNIS, regente
DANIEL FREIRE, piano
CORO SINFÔNICO DA ORSSE
DANIEL FREIRE, regente
ROZIEL BENVINDO, tenor

CORAL CANARINHOS DE ARACAJU
CARLOS MAGNO, regente


Ludwig van BEETHOVEN
Abertura Egmont
Wolfgang Amadeus MOZARTConcerto para piano e orquestra nº23
Solista: Daniel Freire, piano

Intervalo

Hino Natalinos
Pinheirinhos de Natal (arr. Alexandre Brasolim)
Os Sinos do Natal (arr. Camp Kirkland, adpt. Alexandre Brasolim)
Adeste Fideles (arr. Steven Mercúrio, orq. Daniel Freire)
O pinheirinho de Natal (arr. Alexandre Brasolim)
O primeiro Natal (arr. Alfred Pochom, orq. Alexandre Brasolim)
Surgem Anjos Proclamando (arr. Alexandre Brasolim)

James PIERPONT (arr. Alexandre Brasolim)
Jingle Bells

Johann Sebastian BACH (orq. Charles Roberts, adpt. Alexandre Brasolim)
Jesus, Alegria dos Homens

José Maurício NUNES GARCIA
Gradual Dies Sanctificatus

Georg Friedrich HÄNDEL - Oratório “O Messias”: excertos

And the glory of the lord shall be revealed
Halleluya

Franz GRUBER
Noite Feliz (arr. Daniel Freire)
Bilheteria: 5,00 e 2,00


19, Sexta-Feira, 18h

Catedral Metropolitana de Aracaju


Idem Repertório


21, Domingo, 17h

Parque da Sementeira


"NATAL DO DOMINGO NO PARQUE"


Idem Repertório



quarta-feira, 26 de novembro de 2008


Vamos apreciar a boa música num belíssimo lugar?


Conto com a sua companhia.

Mayusane Matsunae.
Assessora de Imprensa da EMSURB

Programa
Guilherme Mannis, regente

Instrumentação: 3*222-4231-tmp+3-hp-cordas

3 flautas (*1 piccolo)
2 clarinetes
2 fagotes
2 oboes

4 trompas
2 trompetes
3 trombones
1 tuba

Harpa e Cordas


Wolfgang Amadeus MOZART
Abertura da ópera "A Flauta Mágica"

Franz LISZT
Les Preludes

Felix MENDELSSOHN
Abertura "As Hébridas", op.26
Ernani AGUIAR
Sinfonietta Prima

César GUERRA-PEIXE
Mourão, arranjo sinfônico de Guilherme Mannis

NATUREZA E MÚSICA, A COMBINAÇÃO PERFEITA!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Repaginando

Com um desempenho primoroso, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) foi aplaudida de pé pelo público que compareceu ao concerto realizado ao meio-dia deste domingo, 16, no Teatro Popular do Sesi, em São Paulo. A apresentação marcou a estréia da ORSSE em um palco fora de Sergipe e foi a primeira de uma orquestra sinfônica do Nordeste na capital paulista.



Acompanhado da primeira-dama Eliane Aquino, o governador do Estado, Marcelo Déda, prestigiou o evento. A apresentação da Orquestra em São Paulo atendeu a um convite do Centro Cultural da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que promove todos os domingos ao meio-dia o projeto 'Música em Cena', com concertos gratuitos no Teatro Popular do Sesi. Sob a regência do maestro Guilherme Mannis e com a participação especial do pianista paulista Álvaro Siviero, os músicos apresentaram um concerto com peças tradicionais como 'Mourão', de Guerra Peixe, a vibrante Sinfonia n° 7, de Ludwig van Beethoven, e o famoso Concerto para Piano n° 1, de Piotr Ilytch Tchaikovsky.

Entusiasmado com a performance da ORSSE, o governador Marcelo Déda atribuiu o sucesso da apresentação à escolha e qualidade da execuação do repertório. "Sem dúvida, foi um momento importante para a cultura sergipana. Agradeço aos que fazem a Fiesp e ao Sesi por esta oportunidade de trazer ao público paulistano a excelência da música clássica que se faz no Estado de Sergipe", afirmou. Déda garantiu que o Governo de Sergipe vai continuar incentivando a apresentação da Orquestra Sinfônica em outros palcos. "A ORSSE é hoje uma das 'jóias da coroa' do Estado de Sergipe. Ela é uma embaixadora da nossa cultura e uma testemunha viva de que é possível se apostar nas manifestações culturais, não apenas para fruição daqueles que já conhecem o repertório clássico, mas para a formação de público em nosso Estado. Foi um momento de muita emoção e eu estou muito orgulhoso de ser governador de Sergipe na hora em que a Orquestra Sinfônica se transforma em uma referência da cultura sergipana e também da cultura nordestina", disse o governador.



O diretor titular do Comitê de Ação Cultural da Fiesp, Fernando Greiber, também manifestou sua satisfação com o resultado da apresentação da ORSSE em São Paulo. "O público paulista teve acesso a um grande espetáculo. Foi um concerto magnífico", opinou ele. A representante do Governo do Estado de São Paulo, Cláudia Matarazzo, afirmou ter ficado encantada com o vigor e leveza da Sinfônica de Sergipe. "Apesar de a orquestra ser formada por músicos jovens, eles são muito precisos e profissionais. Parabéns ao Governo de Sergipe, ao maestro e aos músicos", declarou.O secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto do Santos, também prestigiou o evento em São Paulo. "O concerto foi espetacular, principalmente pela participação do público, o que estimula a Secretaria da Cultura continuar fazendo um trabalho na área de música clássica", falou.


Já o maestro Guilherme Mannis, que foi bastante ovacionado durante o concerto, salientou que o Governo marcou um "gol de placa" ao levar a orquestra para São Paulo. "Os músicos tocaram um repertório difícil e admirado por apreciadores de orquestras internacionais", acrescentou.



Criada na década de 80, somente nos últimos dois anos a Orquestra se desenvolveu com a formação de 60 músicos e, atualmente, é considerada uma das melhores em ascensão no país.

A apresentação da ORSSE em São Paulo coroou o intenso trabalho empreendido pelo Governo do Estado com a realização de cerca de 100 concertos em diversas séries, duas temporadas oficiais no Teatro Tobias Barreto, o Projeto 'Sinfonia do Saber', em que centenas de jovens assistem os concertos e interagem com a orquestra, além dos concertos populares realizados em diversos municípios sergipanos e em locais públicos, como o Parque Augusto Franco, em Aracaju.A apresentação em São Paulo também foi prestigiada pelos secretários de Estado da Educação, José Fernandes de Lima, de Governo, Clóvis Barbosa, pelo representante de Sergipe em Brasília, Pedro Lopes, pelo presidente do Banese, João Andrade, além de autoridades e convidados de Sergipe e São Paulo.










Fotos: Anderson Ferreira/Fiesp

terça-feira, 11 de novembro de 2008






Estréia da Sinfônica de Sergipe em São Paulo

A Orquestra Sinfônica de Sergipe realizará, no próximo dia 16 de novembro de 2008, domingo, sua estréia no município de São Paulo, em sua primeira viagem para além das fronteiras de nosso Estado. Convidado a participar da prestigiosa série "Música em Cena", do Centro Cultural Fiesp, que realiza todos os domingos ao meio-dia concertos gratuitos no Teatro Popular do SESI, o grupo, sob a regência de seu Diretor Artístico e Regente Titular Guilherme Mannis, executará peças marcantes do repertório sinfônico. A orquestra, composta atualmente por 63 integrantes, interpretará peças tradicionais como Mourão de Guerra-Peixe e a vibrante Sinfonia nº 7, de Beethoven, contando novamente com a brilhante participação do pianista Álvaro Siviero, que brilhantemente interpretou em agosto deste ano o famoso Concerto para Piano nº 1 de Piotr Ilytch Tchaikovsky, repertirá o feito no concerto em São Paulo.



Coros de Orfeu e Euridice (Gluck)

A viagem vem coroar dois anos de intenso trabalho deste grupo no Estado de Sergipe, com a realização aproximada de 100 concertos em diversas séries, duas temporadas oficiais no Teatro Tobias Barreto (1328 lugares), o Projeto Sinfonia do Saber em que milhares de jovens estudantes e instituições que atendem aos portadores de necessidades especiais vêm ao teatro para assistir e interagir com a orquestra, além de projetos de concertos de câmara, no interior, e em locais públicos (Parque da Sementeira/Orla de Atalaia/Colina de St. Antonio). Notável ainda o ganho artístico crescente do grupo, o que propiciou, ao longo destes dois anos, intercâmbios com nomes como Roberto Tibiriçá, Emmanuele Baldini, Daniel Guedes, Laszlo Mezö, José Luís de Aquino, Amaral Vieira, Abel Rocha, Francis Hime, Carlos Moreno e Wagner Tiso, entre outros.

Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e já conduziu importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da Unicamp e Petrobras Sinfônica; no México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música, na classe de Marina Brandão. Teve como principal professor o maestro John Neschling (Osesp) e participou de cursos com Kurt Masur e Jorma Panula. Foi vencedor do I Concurso Jovens Regentes e Solistas (São Paulo, 2002), realizado pela Fundação Eleazar de Carvalho associada à Orquestra da Rádio e Televisão Cultura (Sinfonia Cultura), comandando o grupo em concerto prêmio. Foi também semifinalista do II Prêmio Osesp, da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.

O pianista Álvaro Siviero especializou-se na Universität für Musik und darstellende Kunst de Viena e na Hochschule Mozarteum em Salzburg, com Noel Flores e Georg Steinschaden. Também tem passagens pela Academia Nazionale de Santa Cecília em Roma, estudando com Piero Tramoni, além de estudos de aprofundamento com Annibale Rebaudengo, em Milão. Sua paixão pelo piano, porém, remonta à infância, quando, aos sete anos, já se apresentava em público. Dois anos mais tarde, recebe seu primeiro prêmio: a Medalha de Ouro do governo do Estado de São Paulo para jovens talentos. No ano de 2007, coroando sua dedicada carreira artística, apresenta-se em concerto exclusivo para o Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil, interpretando obras de autores alemães, poloneses e brasileiros. Como diretor artístico, esteve sob sua supervisão, a série de concertos do Embratel Convention Center e a temporada de concertos internacionais do Teatro Palácio Avenida - HSBC, em Curitiba. Músico que participa ativamente do cenário brasileiro como camerista e solista, foi responsável por realizar o recital comemorativo aos 454 anos do aniversário da cidade de São Paulo, no Pateo do Collegio, no ano de 2008. Neste mesmo ano assume a direção artística da temporada 2008 na série de Concertos Internacionais do Teatro São Bento, em São Paulo.




Ficha Técnica:
Série Música em Cena - Centro Cultural Fiesp
Teatro Popular do SESI (Av. Paulista, 1313, Cerqueira César, São Paulo/SP)
Orquestra Sinfônica de Sergipe
Guilherme Mannis, regente
Álvaro Siviero, piano
Data: 16 de novembro de 2008, domingo, 12h
Entrada franca
FOTOS DO TEATRO POPULAR DO SESI:





Programa:

Cesar GUERRA-PEIXE
Mourão
Arranjo para grande orquestra de Guilherme Mannis.

Ludwig van BEETHOVEN
Sinfonia nº 7, op. 92, em ré maior
I - Allegro con brio
II - Larghetto
III - Scherzo: Allegro
IV - Allegro Molto

Piotr Ilytch TCHAIKOVSKY
Concerto para Piano e Orquestra nº 1, em si bemol menor, op. 23
I - Allegro no troppo e molto maestoso; Allegro con spirito
II - Andantino semplice
III - Allegro con fuoco




APOIO:


domingo, 2 de novembro de 2008


ORSSE segue temporada 2008 com maestro convidado



No próximo dia 06 de novembro, quinta-feira, às 20h30, a Orquestra Sinfônica de Sergipe sob a direção artística de Guilherme Mannis, trará regente e solista convidado. As estrelas da noite serão o Maestro carioca Carlos Moreno, titular da Filarmônica de São Bernardo do Campo, acompanhado pela violinista Constança Almeida Prado. No repertório, a brasileira Sinfonietta Prima, de Ernani Aguiar, além do famoso Concerto para violino e Orquestra op. 64, em mi menor, de Mendelssohn, uma das mais famosas obras e melodiosas obras do repertório orquestral, e da Abertura da ópera A Flauta Mágica, de Mozart.


Os ingressos vão de R$2 a 5, e já estão disponíveis da bilheteria do Teatro Tobias Barreto.

O maestro: Carlos Moreno é natural de Petrópolis, RJ, sendo laureado com o Prêmio Carlos Gomes Revelação 2003. No ano de 2006, a OSUSP, que esteve sob sua direção de 2002 a 2008, venceu o XI Prêmio Carlos Gomes, na categoria Melhor Orquestra Sinfônica. Maestro Titular e Diretor artístico da Orquestra Filarmônica de São Bernardo do Campo, participou em 1997, do International Workshop for Conductors Ukraine onde teve aulas com o Maestro Gustav Mayer. Entre 1998 e 2002, foi aluno do renomado professor e maestro Kirk Trevor em Zlin e Kromeriz na República Tcheca. Em 1998, venceu o 5º. Concurso latino-americano para regentes promovido pela OSUSP. Em 1999, recebeu a Bolsa Virtuose do MinC para aperfeiçoamento em regência, tendo concluído o Aufbaustudium na Musikhochschule de Zurique , Suíça, em 2000, sob a orientação do Maestro Johannes Schlaefli. Em sua tese, apresentou a composição Divertimento para Madeiras e Percussão. Em 2002, assumiu a direção da Orquestra Sinfônica da USP, tornando-a uma das melhores orquestras do Brasil. Realizando ciclos sinfônicos completos, trouxe para esse conjunto uma sonoridade própria de alto nível técnico e interpretativo, registrada em diversas gravações ao vivo realizadas na Sala São Paulo. Executou importantes ciclos como os Choros de Camargo Guarnieri, as nove sinfonias de Beethoven, as seis sinfonias de Tchaikovsky, além das sinfonias e concertos de Brahms, as 9 Bachianas de Villa-Lobos, as 4 Sinfonias de Schumann, Poemas Sinfônicos de Korsakov. Em 2006, foi o primeiro brasileiro a atuar como professor de regência no International Workshop for Conductors, na República Tcheca, participando também em 2007 e 2008 como professor convidado. Em julho deste mesmo ano esteve no Japão representando o Brasil junto ao aclamado Roppongi Choir, em Comemoração ao Centenário da Imigração Japonesa.

Constança Almeida Prado: Violinista premiada com a Bolsa de Estudos da CAPES/Brasília, programa Apartes, concluiu em 2001 o Mestrado em Violino-Performance na Manhattan School of Music - New York, com a orientação do Professor Isaac Malkin, música de câmara com Isidor Cohen e Sylvia Rosenberg, música barroca com Kenneth Cooper. Realizou o Bacharelado em Violino na Faculdade Santa Marcelina em 1998, com a orientação de Evgenia Popova, Ayrton Pinto e Cecília Guida. Orientada por Paulo Castagna e Álvaro Carlini, desenvolveu o trabalho "31 Compositores Paulistas - Um Panorama da Obra violinística".
Aos seis anos iniciou os estudos de violino com Yoshitame Fukuda e Elisa Fukuda. Estudou teoria musical , percepção e análise com Osvaldo Lacerda e Dante Cavalheiro. Entre os Prêmios que recebeu, 1o lugar no Concurso Nacional de Violino de Piracicaba, Prêmio de Melhor Intérprete de Música Brasileira no Concurso IBEU Nacional de Violino, Indicação ao Prêmio Carlos Gomes, categoria solista instrumental.
Como solista de orquestra, realizou estréia aos 10 anos. Performance da estréia mundial de diversas obras de compositores norte-americanos como Hayg Boyadjian, Vladimir Beluntsov, Peter Andreacchi, e de compositores brasileiros como, entre outras, obras de Kafeijian, a obra Constantia para violino e piano, de Mario Ficarelli, a obra Fantasia para violino e orquestra, Cartas Celestes n.8, de seu pai, Almeida Prado, e gravações com OSB, Orquestra do Teatro Nacional e "Sudwestfalen Landesorchester NRW". Atuou como solista na Alemanha, Estados Unidos e Brasil, junto as orquestras "Sudwestfalen Landesorchester NRW" ,OSB, OSUSP, Sinfônica do Teatro Nacional, Sinfônica de Santos, Sinfônica de Campinas, Baroque Ensemble Manhattan School of Music, entre outras, assim como inúmeros recitais no Brasil e em New York.
De 2001 a 2006, assumiu a classe de violino de Evgenia Popova na ECA/USP, tendo após concurso, sido nomeada Professora de Violino da Universidade. Entre diversos Festivais que vem atuando como Violinista e Professora, participou, em 2003 e 2004, como Violinista e Professora do Festival Eleazar de Carvalho, em Fortaleza, e, a convite do Maestro Kirk Trevor , do Festival de Verão da "Missouri Symphony Orchestra", por dois meses em 2005, dando continuidade ao seu aperfeiçoamento. Em 2006, participou do Projeto Petrobrás : Música Contemporânea em registro na Discoteca Oneyda Alvarenga, sob direção de Francisco Coelho, com a gravação de Obras para Violino e Piano de Almeida Prado.

"...com que elegância, desenvoltura e emoção ela tocou a obra do pai, que coisa mais solta aquele fluir incessante da melodia infinita pelas suas mãos tranqüilas e firmes..." ( Gilberto Mendes - A tribuna 18/9/03)

"...Constança, que tocou com garra e fluência..." (Artur Nestrovski sobre a obra Fantasia de Almeida Prado e OSUSP- Sala São Paulo - O Estado de São Paulo nov/03)

"...uma bela instrumentista e ainda de um potencial tremendo..." (crítica Recital F.E.Klabin RJ 26/4/07 - Fillipe Trizotto)
Fonte: dellarte.com.br

Ficha técnica

Orquestra Sinfônica de Sergipe Temporada 2008
Teatro Tobias Barreto

06 de novembro de 2008, quinta-feira, 20h30

Carlos Moreno, regente convidado
Constança Almeida Prado, violino

Ingressos: R$5,00 (inteira), R$2,00 (meia)

Informações: (79) 3179-1480
sinfonica@cultura.se.gov.br

Realização: Secretaria de Estado da Cultura/ Governo de Sergipe

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Amaral Vieira Revisita Aracaju ao lado da Orquestra Sinfônica de Sergipe

Repertório:

"Saudação" é uma peça composta pelo compositor Amaral Vieira para o aniversário de 25 anos da rádio paulista Cultura FM, cuja programação é inteiramente dedicada à difusão de todas as vertentes da música clássica. O compositor é ainda apresentador da emissora há muitos anos, realizando semanalmente programa inteiramente dedicado à música sacra: Laudate Dominum.


Camille Saint-Saëns (1835-1921)
O "Concerto nº 2 para Piano e Orquestra em sol menor" foi composto em 1868 e é talvez o concerto mais popular deste compositor. Foi estreado com o próprio Saint-Saëns ao piano, sob a regência de Anton Rubinstein, e não teve, ao início, muito sucesso. As caprichosas alterações de estilo receberam o provocante comentário de Zygmunt Stojowski, no qual sustenta que o concerto “começa com Bach e termina com Offenbach”. O concerto se inicia com um solo pianístico executando uma fantasia no estilo de Bach. Após a entrada da orquestra, o melancólico primeiro tema é tocado, novamente pelo piano. O segundo movimento, ao contrário do típico adágio, remonta-nos ao Scherzo, cuja característica brilhante e delicada recorda-nos o famoso Carnaval dos Animais. O concerto se conclui, no terceiro movimento, com um retorno para a tonalidade inicial de sol menor, em movimento rápido, como uma tarantela. O diálogo intenso entre solista e orquestra culmina em repetidos e arrebatadores arpejos da tonalidade inicial. Amaral Vieira completa 4 anos tocando com a ORSSE e promete emocionar a platéia.


Piotr Ilitch Tchaikovsky
A Quarta Sinfonia: O estranho relacionamento entre Tchaikovsky e Nadezhda von Meck produziu mais de mil cartas e a Sinfonia N° 4 em Fá menor, Op. 36, dedicada “Ao meu melhor amigo” – a própria viúva. Numa carta de 1878, Piotr Ilyich explicou cuidadosamente o “programa” da música – aquilo que ele pretende “narrar”. Ouvir a Quarta com as indicações de Tchaikovsky em mente pode ser um consolo nos dias em que o Universo parece conspirar contra você.
Sobre o primeiro movimento o compositor escreveu a Nadia: “A introdução é o núcleo de toda a sinfonia e, sem dúvida, sua idéia principal. Ela é o fatum, aquela força do destino que nos impede de lutar com sucesso por nossa felicidade, que vela com ciúme para que nunca o contentamento e a paz sejam completos e sem nuvens, que paira sobre nossas cabeças qual espada de Dâmocles, envenenando nossas almas sem parar...“Não há porto”, escreveu Tchaikovsky: “Somos batidos pelas ondas de um lado para o outro até o mar nos tragar”. As “tempestades” orquestrais são típicas do compositor, com instrumentação vibrante, colorida, de alto impacto. Depois de cada furacão vem o motivo “consolador” nas madeiras (fagotes, clarinetas, flautas e oboés). O segundo movimento é uma pausa para meditação. Descreve “o sentimento de melancolia que te envolve à tardinha, quando você se senta só e fatigado... Surge um mundo de memórias, e você se sente triste porque muita coisa já passou”. Todos os tipos de momentos felizes passam pela mente, mas também aqueles de abatimento.
Como Tchaikovsky definiu: “o terceiro movimento não exprime sensações definidas”, mas visões extravagantes, exóticas, incoerentes, estimuladas por algumas taças de vinho. O movimento é um pizzicatto ostinato (beliscado obstinado): as cordas – violinos, violas, violoncelos e baixos – são beliscadas com o dedo ao invés de tocadas com o arco. Quando os baixos entrarem...
O quarto movimento é uma música tipicamente russa orquestrada para uma “banda” volumosa, histérica e desesperada: “se você não pode descobrir em si mesmo razões para ser feliz, olhe para os outros. Saia e misture-se com o povo... Aprenda a extrair felicidade da alegria dos outros”.



Amaral Vieira______
Nascido em São Paulo em 1952, é um dos mais versáteis e completos músicos brasileiros de sua geração.

Após estudos musicais no Brasil com Souza Lima e Artur Hartmann, ingressou no Conservatoire Supérieur de Musique de Paris onde foi orientado por Lucette Descaves e Olivier Messiaen. Diplomado pela Faculdade Superior de Música de Freiburg, Alemanha, foi convidado pelo British Council a aperfeiçoar seus conhecimentos em Londres com Louis Kentner, que foi discípulo de um aluno pessoal de Liszt.

Suas realizações fonográficas, como compositor e/ou como intérprete, contam com 114 títulos (editados em LPs, Cassetes e CDs), apresentando um vasto repertório, com ênfase especial para Liszt, e suas próprias composições, que ultrapassam 500 obras. Essas gravações estão sendo distribuídas no Brasil, Europa, Japão e Estados Unidos.

Recebeu inúmeras distinções: 10 prêmios como pianista, 17 como compositor e mais de 50 distinções em reconhecimento ao seu trabalho artístico no Brasil, França, Alemanha, Inglaterra, Hungria e Japão.

Ocupou a Presidência da Sociedade Brasileira de Musicologia no triênio 1993/1995; em 1998 o compositor tomou posse da Presidência da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea, tendo terminado seu mandato em dezembro de 2001. Foi Presidente da Fundação Conservatório Dramático e Musical de São Paulo de 2001 a 2008.

É responsável desde 1988 pelo programa de música sacra Laudate Dominum que vai ao ar todos os domingos (com reprise às quintas-feiras) na Cultura FM de São Paulo e também aos domingos na Rádio Sodré de Montevidéu (Uruguai).

Suas tournées de concertos incluíram, afora o Brasil, quase todos os países da Europa, América do Sul, Oriente Médio, China e Japão.

Em março/abril de 2008 fez sua oitava tournée no Japão, com 24 concertos, chegando assim, somente naquele país, desde 1994, ao espantoso marco de 250 concertos em mais de 200 cidades.

No mês de julho de 2008, o pianista foi agraciado com o prêmio “2008 Golden Laurel Award”, outorgado pela “The Delian Society” pelo conjunto de sua obra. É a primeira vez que esta distinção é conferida a um compositor brasileiro. O prêmio é concedido uma vez ao ano a um único compositor vivo do mundo inteiro, entre os indicados por membros da sociedade e, a escolha final, ratificada por uma comissão internacional.

Amaral Vieira é um artista credenciado pela mais prestigiosa marca de pianos do mundo, Steinway and Sons.


(2008)
Amaral Vieira______
Rua Tefé, 31 – 01251-050 São Paulo SP
telefax.: (11) 3673-0321
thesaurus@terra.com.br / lauracintra@terra.com.br / secretaria@amaralvieira.com.br
Teatro Tobias Barreto
25 de outubro, 20h30
Ingressos R$ 5,00 e R$ 2,00
Bilheteria aberta das 13h às 20h - 79 3179 1496
Administração 79 3179 1480
Parque da Sementeira
26 de outubro, 16h
Entrada Franca
Comemoração ao Dia da Sergipanidade

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Brincando com a [:Orquestra d--b




No dia 12 de outubro a Orquestra Sinfônica de Sergipe participará, no palco principal próximo à Galeria de Arte da Orla de Atalaia, dentro da programação para “O Dia de Todas as Crianças”, promovido pelo Governo do Estado de Sergipe.




Com início previsto para as 15h, o grupo apresentará a fábula Pedro e o Lobo de Prokofiev, além da Sinfonia dos Brinquedos de Leopold Mozart, em que as crianças interagem com a Orquestra Sinfônica. A regência e narração estarão a cargo dos maestros Guilherme Mannis e James Bertisch. A entrada é franca.
Sergei Prokofiev em foto escolar
Nasceu na Ucrânia a 23 de Abril de 1891, na localidade de Somsovka. Iniciou seus estudos de música com a mãe, e compôs a sua primeira obra, uma pequena peça para piano, com a idade de 5 anos. Pedro e o Lobo estreou a 2 de Maio de 1936 pela Filarmônica de Moscou, sob sua regência . Ficou assim uma obra de destaque para o repertório de Prokofiev, que proporciona uma ligação notável às crianças. O sentido do palco e do espetáculo é uma característica das obras de Prokofiev. Daí que nem mesmo uma história destinada originalmente a crianças se tenha coibido de provocar um leve sabor ao drama, à medida da sensibilidade infantil, ao deixar por resolver a situação desconfortável do pobre pato que continua vivo mas na barriga do lobo. "O que terá acontecido depois?" parece ser a pergunta que o próprio autor deixa no final, e propositadamente remete a resolução desta situação dramática para a imaginação dos seus pequenos ouvintes. Portanto "Pedro e o lobo" é uma história infantil contada através da música. Foi composta, com o objetivo pedagógico de mostrar às crianças as sonoridades dos diversos instrumentos. Cada personagem da história (Pedro, lobo, avô, pássaro, pato, gato e os caçadores) é representada por um instrumento diferente ou conjunto de instrumentos.

Programa:

Wolfgang Amadeus Mozart
Eine kleine Nachtmusik – Uma pequena serenata
Leopold Mozart
Sinfonia dos Brinquedos
Serge Prokofiev
Pedro e o Lobo

Ficha técnica:

Orquestra Sinfônica de Sergipe
Guilherme Mannis, regente e narrador
James Bertisch, regente
Orla de Atalaia (próximo à Galeria de Arte da Orla), 15h

Evento “O Dia de Todas as Crianças”
Entrada Franca
Informações: (79) 3179-1480; sinfonica@cultura.se.gov.br
Realização: GOVERNO DE SERGIPE/ Secretaria de Estado da Cultura

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Música para Viagem

Foram 500 quilômetros espalhando música e esperança aos corações adormecidos e outros tantos ávidos em conhecer e poder sentir pela primeira vez todos os sons e ecos vindos da orquestra, cada nota uma descoberta, cada gesto acompanhado de perto, remontando tempos que não voltam mais...

Lagarto de um povo eletrizante e sem cerimônias, garantiu brilho e manifestações espontâneas de alegria e reconhecimento: O estado tem uma orquestra e ela está aqui para nos ver!

Cerca de 750 pessoas estiveram no Espaço Cultural Charles Brício, uma noite de estréias.

São Cristóvão recebeu a Orquestra com respeito e muita espiritualidade. Os freis da Comunidade Carmelita estavam contentes com nossa visita e convidaram muitas pessoas para presenciar o concerto, em parte funcionou, mas é preciso sempre mais divulgação, o cuidado sem exageros facilita o acesso do público nos concertos fora do Teatro. Mais do que ir à São Cristóvão é preciso ir sempre. Daí quem sabe "o hábito faça o monge". Obrigada Frei Félix e demais irmãos carmelitas que nos receberam em sua casa, ao poeta que ao recitar versos tão lindos me lembrou a época áurea das artes em São Cristóvão, o FASC, o encontro de bandas entre outros. Até breve nova cidade velha!

Enfim Penedo. Igreja do Convento de São Francisco. Outra comunidade que estava radiante com nossa visita, preparou nossa chegada com muito carinho. Cidade linda, pessoas educadas e ricas de entendimento cultural, como muitas que temos aqui em Sergipe, precisando de incentivo e movimentação na área artística. Destaco aqui nossos anfitriões em Penedo: Pe. Paulo Lima, reitor do seminário franciscano; Sr. Marcelino o anfitrião e mestre de cerimônias; O literato Sr. Wilson Lucena, organizador de um livro que reunirá documentos, fotos, músicas e depoimentos sobre as Bandas, Liras e Filarmônicas de Alagoas, conhecedor dessa arte, acompanhou-nos em todos os momentos da chegada a saída para Aracaju.
Sobre o concerto só tenho a dizer: foi digno de todos que puderam estar ali presentes e conseguiram ouvir a orquestra com atenção e entusiasmo. Pela primeira vez fora do estado de Sergipe a repercussão foi excelente tanto entre os músicos como do seu público, a Série continua, vamos aguardar aqui as próximas cidades que serão presenteadas com a visita desta, que já se tornou de longe a melhor orquestra do nordeste.
Em breve deixaremos fotos de todos os eventos para apreciação de quem não pôde estar presente em mais essa inovação da Orquestra Sinfônica de Sergipe.
Só mais uma coisa:
Agradecemos a Lamartine (nosso fagotista) pelas fotos e o revezamento 3 x 25 com as câmeras dos músicos igreja acima e coro abaixo.
Ao Sr. Antonio Leite pela estima e consideração.
Aos padres, freis, freiras por abrirem suas portas para nós.
Aos amigos do restaurante em Penedo pela refeição tão bem preparada e servida.
A Prof. José Fernandes de Lima, pela cessão dos transportes.
Ao Prof. Luiz Alberto pela confiança depositada nestes desbravadores todo incentivo da sua pasta.
As empresa de transportes Vitória e Aliança Tur, pela paciência em nos atender e o conforto das viagens em especial aos comandantes de bordo Sr. Nivaldo e Sr. Paulo.
Aos demais nosso muito obrigado de coração! O bem feito a um refletir-se-á em todos!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Música de Câmara - Série Cidades Históricas

Anunciamos ao nosso público um feito inédito muito bem feito.

De forma singela e com muita determinação os músicos e seu arrojado maestro dão início a uma pequena turnê músico-didática por algumas cidades do interior sergipano e da sua vizinha Alagoas.

Em 2007 veio a necessidade de se formar grupos especiais para cordas e sopros, os famosos quartetos, quintetos e sextetos. Eles começaram em pequenas reuniões da própria secretaria, logo outras secretarias descobriram e desde então eles têm feito um trabalho de alto nível para o público de uma maneira geral não só em cerimônias fechadas mas atendendo a convites de diversas instituições tais como: Universidade Federal de Sergipe e a Biblioteca Pública Epifânio Dórea.



A Orquestra de Câmara de Sergipe conta com 2 quartetos de cordas, 1 quinteto de cordas, 1 quitento de metais e 1 sexteto de flauta e cordas. Desses grupos formou-se a base da Orquestra de Câmara que este mês põe o pé na estrada para apresentar a Série de música de câmara denominada Cidades Históricas.



O propósito é: visitar tantas cidades existam com essa características, tombadas ou não, reconhecidas ou não. Porque toda cidade tem uma história com a música, toda cidade tem um segredo escondido, talentos adormecidos e um público ávido por conhecer e reouvir a música na sua essência pura, sem segredos.

Sigam as notas:

Dia 19 de setembro
Guilherme Mannis, regente
Orquestra Sinfônica

Lagarto-Se, 20h, Espaço Cultural Charles Brício
Inauguração do Espaço


Francisco Manuel da SILVA
Hino Nacional Brasileiro

Franz von SUPPÈ
Abertura "Poeta e Camponês"

Franz SCHUBERT
Sinfonia nº 4, Trágica - 1º movimento

Georges BIZET
Suíte Carmem nº 1
Hans Zimmer
Tema do Filme "Gladiador"

César GUERRA-PEIXE
Mourão

Ary BARROSO
Aquarela do Brasil

SIVUCA
Feira de Mangaio



Dia 27
Igreja do Convento do Carmo - São Cristóvão (SE)

Dia 28
Igreja de Santa Maria dos Anjos - Penedo (AL)

Guilherme Mannis, regente
Orquestra de Cordas


Piotr Ilytch TCHAIKOVSKY
Valsa da Serenata para Cordas
Samuel BARBER
Adagio para cordas

Johann Sebastian BACH
Suíte nº 2, para flauta, cordas e continuo

Overture e Badinerie
Solista: Erica Rodrigues, flauta

Joseph HAYDN
Concerto para violino em Sol maior
Solista: Sergio Lisboa, violino

Antonio Carlos GOMES
Sonata para cordas


Entrada Franca em todos os eventos.



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Segundo momento de Setembro





No próximo concerto da Temporada 2008, nesta próxima quinta-feira, 18 de setembro, a Orquestra Sinfônica de Sergipe apresentará um repertório com ênfase na música do romantismo alemão. Sob a regência do Maestro Guilherme Mannis, o grupo executará uma das mais importantes peças do período, a Sinfonia Trágica, de Schubert. A orquestra terá também a participação de um grande destaque da produção artística sergipana de música clássica, o clarinetista José Batista Jr., integrante da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que irá apresentar ao público o Concerto para Clarinete e Orquestra nº 1, de Weber. Completa o programa a Abertura Poeta e Camponês, de Von Suppé, com solos da violoncelista Mariana Aldana, chefe de naipe da ORSSE. O concerto será realizado no Teatro Tobias Barreto, a preços populares.


Premiado em diversos concursos entre eles: Jovens Solistas da ORSEM em duas edições, Concurso de Música de Câmara de Curitiba, Jovens Talentos da Orquestra Petrobrás Pro-Música, Jovens Interpretes Francisco Mignone e recentemente, Jovens solistas da Radio Mec., o clarinetista José Batista Jr. é natural de Aracaju, tendo iniciado seus estudos no Conservatório de Música de Sergipe e com o Maestro Manuel Oliveira de Menezes na igreja a qual pertencia. Em 1998 muda-se para o Rio de Janeiro onde ingressa na UFRJ graduando-se em Música/ Clarineta, sob a orientação de Cristiano Alves. Participou de diversos cursos e masterclasses com renomados professores, entre eles: José de Freitas-RJ, Edimilson Neri-SP, José Botelho-RJ, José Carlos de Castro, Hen HaLevi-Israel, Jonathan Cohler-EUA, Walter Seifarth- Filarmônica de Berlim. Atuou como clarinetista e claronista na Filarmônica Amazonas-Manaus nas temporadas de 2001,2002 e 2004. Desde 2002 é músico efetivo da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de desenvolver trabalhos camerísticos entre eles o Duo Clarineta ao Piano com a pianista Marina Spoladore.


Cantão Público

Sempre falando de promoções, os convites estão disponíveis para quem entrar em contato por telefone: 79 3179 1480 e/ou por e-mail sinfonicadesergipe@gmail.com. Os nomes serão colocados em uma lista especial e retirarão seus convites na recepção do Teatro Tobias Barreto assim que o Foyer abrir no dia 18 de setembro, no máximo de dois por pessoa. Aos estudantes de Música da UFS estão sendo concedidas cortesias individuais, mediante apresentação da carteira de estudante do universitário na bilheteria do Teatro. Durante a semana das 12h às 20h e no dia do concerto enquanto estiver aberta a bilheteria.


FICHA TÉCNICA
Orquestra Sinfônica de Sergipe – Teatro Tobias Barreto
18 de setembro de 2008, quinta-feira, 20h

Guilherme Mannis, regente
José Batista Jr., clarinete

Franz Von Suppé
Abertura “O Poeta e Camponês”
Carl Maria von Weber
Concerto nº 1 para Clarinete e Orquestra
Franz Schubert
Sinfonia nº 4, Trágica

Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2 (meia).
Realização: Secretaria de Estado da Cultura / Governo de Sergipe
Informações: (79) 3179-1480/89/96
sinfônica@cultura.se.gov.br

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Concerto Nossa Pátria

Brasil, Coro e Arte!


No próximo dia 04 de setembro, quinta-feira, a Orquestra Sinfônica de Sergipe, em comemoração à Semana da Pátria, realizará concerto especial no Teatro Tobias Barreto. Com início às 20h30, a apresentação contará com a participação do Coro Sinfônico da Orquestra Sinfônica de Sergipe, formado por 55 vozes comandadas por seu regente, Daniel Freire, e ainda com solos do contrabaixista Victor Mesquita, chefe de naipe da ORSSE. A regência do concerto estará a cargo do Maestro Guilherme Mannis.

Ópera em Sergipe: o sonho de se apresentar um espetáculo deste porte está cada vez mais próximo da concretização. O Coro Sinfônico da ORSSE, para tanto, se prepara para este evento e apresentará, no próximo concerto, os mais importantes trechos corais da ópera Orfeu e Eurídice, composta pelo alemão Christoph Willibald Gluck (1714-1787) baseada no mito de Orfeu. Completam os excertos da ópera as aberturas dos atos e belos balés.




Victor Mesquita - Contrabaixo

O solista do concerto será o chefe-de-naipe de contrabaixos da ORSSE, Victor Mesquita, que executará o virtuosístico Concerto para Contrabaixo e Orquestra de Domenico Dragonetti (1763-1846). O contrabaixista Victor Mesquita iniciou-se na música aos 13 anos de idade, estudando violão clássico na UFPB, localizada na sua cidade natal, João Pessoa. Mais tarde, aos 15 anos passou a estudar contrabaixo na mesma instituição, com o professor Hector Rossi, o qual o orientou durante todo o seu bacharelado. Por um ano foi aluno especial no mestrado em contrabaixo, também na UFPB, sob a orientação do professor Dr. Luciano Carneiro. Participou de vários
masterclasses com diversos contrabaixistas de nível nacional e internacional, dentre eles destacam-se: Tibô Delô (França/Brasil), Sérgio de Oliveira, Pedro Gadelha (OSESP), Hans Sturm (EUA), Milton Masciadri (Uruguai/EUA), Catalin Rotaru (Romênia/EUA) e Bread Opland (Chicago Symphony-EUA). Também teve aulas com os violinistas Yerko Tabilo (Quinteto da Paraíba), Charles Stegman (Julliard School-EUA) e o violista Richard Young (Veemer Quartet-EUA).

O programa do deste concerto incluirá ainda a peça “Tributo à Portinari”, do compositor carioca César Guerra-Peixe (1914-1993), uma obra que consiste na impressão musical criada pelo compositor a partir de quatro grandes quadros do mestre das artes plásticas Cândido Portinari: Os Retirantes, Espantalho, Enterro na Rede, e Bumba-meu-boi(1956). O paralelo brasileiro com a música “Quadros de uma exposição”, do compositor russo Mussorgsky, é evidente.

OBRAS DE PORTINARI:








Os Retirantes (1944)










Preparando Enterro na Rede (1958)












Espantalho (1959)











Bumba-Meu-Boi (1956)




FICHA TÉCNICA

Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2008
Teatro Tobias Barreto


Guilherme Mannis, regente
Victor Mesquita, contrabaixo
Coro Sinfônico da ORSSE
Daniel Freire, regente

Repertório

César GUERRA-PEIXE
Tributo a Portinari
Domenico DRAGONETTI
Concerto para Contrabaixo e Orquestra
Christoph Willibald GLUCK
Ópera “Orfeu e Eurídice”: excertos

Informações Úteis
Data e hora: 04 de setembro de 2008, quinta-feira, 20h30
Ingressos: R$ 5 (inteira), R$ 2 (meia)
Informações: (79) 3179-1480/1490
sinfonica@cultura.se.gov.br
Realização: Secretaria de Estado da Cultura / Governo de Sergipe

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Resposta é Música

Foi uma grande noite no Teatro Tobias Barreto, sede da Orquestra Sinfônica de Sergipe.

15/08/2008 19h45: assim que as portas foram abertas ao público, logo se viu uma enorme fila para compra de ingressos e outra maior ainda na recepção do Teatro, foram distribuídos cerca de 800 cartazes do evento na capital e interior e a procura por cortesias foi maior que no último concerto. Tivemos um grande público assistindo ao Festival Tchaikovsky, que já tem sua segunda edição garantida para 2009. Melhor que isso foi a comemoração principal da noite, os dois anos do Maestro Guilherme Mannis com nossa orquestra, acompanha(n)do (d)os consagrados Álvaro Siviero e Daniel Guedes, que demonstraram virtuosidade e talento inconfundíveis. A execução do Capricho Italiano estava de arrepiar, que já pela manhã no Concerto Didático arrancou aplausos emocionados dos estudantes que naquele momento estavam pela primeira vez em contato com a música clássica. A noite então seguiu com o Concerto para Violino, emocionante do palco até a platéia a música tocou os corações e consagrou este que pela segunda vez no ano de 2008 se apresenta com a ORSSE, Daniel Guedes. A experiência com o Concerto para Piano não foi diferente, alcançou o mais alto nível de concentração do público presente, que acompanhavam as mãos do pianista Álvaro Siviero, sua comunhão com o instrumento era tanta que homem e piano eram uma coisa só, um tocando o outro, da suavidade do seu primeirto movimento a grande apoteose do final. Belíssimo!
Teatro cheio para a música clássica. A exceção de alguns desorientados, todos sabem queisso é algo muito raro de acontecer, principalmente quando dispomos de pouca divulgação e nos valemos da criatividade para atrair e formar público não só para um momento, um concerto, mas para sempre.
É cada vez me convenço mais que a melhor resposta pra tudo é a música.

domingo, 3 de agosto de 2008

Noite de Gala no Teatro Tobias Barreto

Festival Tchaikovsky marca dois anos de

Guilherme Mannis com a ORSSE

No próximo dia 15 de agosto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe realizará o Festival Tchaikovsky, comemorando dois anos da direção artística do Maestro Guilherme Mannis com a ORSSE. Em concerto inteiramente dedicado ao repertório do compositor russo, foram convidados dois solistas de destaque junto às orquestras brasileiras e internacionais, o pianista paulista Álvaro Siviero e o violinista carioca já conhecido do público sergipano, Daniel Guedes. Serão apresentadas três peças de destaque de Tchaikovsky: além do tradicional Capricho Italiano, op. 45, serão interpretados os Concertos para Piano nº1 e outro para Violino.


CONSOLIDAÇÃO:Esta foi a marca dos dois anos de direção de Guilherme Mannis frente à ORSSE, desenvolvendo projetos importantes de colocação no grupo no cenário artístico nacional. O maestro assumiu o cargo de Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe em agosto de 2006, desenvolvendo com o grupo um trabalho pioneiro para o Estado, inserindo-o na vida cultural da população através da criação de projetos importantes como as Temporadas Anuais de Concertos, o projeto educacional “Sinfonia do Saber” realizado em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura e Secretaria de Estado da Educação, uma série de concertos ao ar livre dentro do projeto Domingo no Parque realizado pela Prefeitura Municipal de Aracaju, a vinda de solistas virtuosos, reconhecidos pela crítica nacional, propiciando o aperfeiçoamento dos músicos e maior entendimento das obras, a apresentação do programa de rádio Sala de Concerto na Aperipê FM inteiramente dedicado à música clássica e à divulgação das atividades da Orquestra Sinfônica de Sergipe, entre outros. O diretor artístico apresentou ainda, para Sergipe, grandes nomes da música clássica e instrumental para realizar concertos com a orquestra, como Amaral Vieira, Rosana Lanzelotte, José Luís de Aquino, Emmanuele Baldini, Daniel Guedes, Laszlo Mezö, Francis Hime, Wagner Tiso. Em 2008 inovou mais ainda e trouxe como regentes convidados: Roberto Tibiriçá(Orquestra de Heliópolis), Abel Rocha (Banda Sinfônica do Estado de São Paulo) e Carlos Moreno (Orquestra Sinfônica da USP). A orquestra, sob sua batuta, participou ainda das gravações do filme “Orquestra dos Meninos”, sob a direção de Paulo Thiago, e realiza regularmente concertos em locais inusitados da cidade, como em parques, auditórios, igrejas, orla turística, entre outros, no intuito de buscar novos públicos para comparecerem ao teatro.



CONVIDADOS












O pianista Álvaro Siviero especializou-se na Universität für Musik und darstellende Kunst de Viena e na Hochschule Mozarteum em Salzburg, com Noel Flores e Georg Steinschaden. Também tem passagens pela Academia Nazionale de Santa Cecília em Roma, estudando com Piero Tramoni, além de estudos de aprofundamento com Annibale Rebaudengo, em Milão. Sua paixão pelo piano, porém, remonta à infância, quando, aos sete anos, já se apresentava em público. Dois anos mais tarde, recebe seu primeiro prêmio: a Medalha de Ouro do governo do Estado de São Paulo para jovens talentos. No ano de 2007, coroando sua dedicada carreira artística, apresenta-se em concerto exclusivo para o Papa Bento XVI durante sua visita ao Brasil, interpretando obras de autores alemães, poloneses e brasileiros. Como diretor artístico, esteve sob sua supervisão, a série de concertos do Embratel Convention Center e a temporada de concertos internacionais do Teatro Palácio Avenida - HSBC, em Curitiba. Músico que participa ativamente do cenário brasileiro como camerista e solista, foi responsável por realizar o recital comemorativo aos 454 anos do aniversário da cidade de São Paulo, no Pateo do Collegio, no ano de 2008. Neste mesmo ano assume a direção artística da temporada 2008 na série de Concertos Internacionais do Teatro São Bento, em São Paulo.




Daniel Guedes, por sua vez, é um dos mais versáteis talentos de sua geração. Aluno de Detlef Hahn na Guildhall School of Music de Londres e de Pinchas Zukerman e Patinka Kopec, na Manhanttan School of Music, como bolsista da Capes e da Fundação Vitae. Daniel Guedes foi ainda assistente de Pinchas Zukerman e Patinka Kopec no Young Artist Programme no Canadá. Com intensa carreira como solista das principais orquestras brasileiras e do exterior sob a regência de maestros como: Pinchas Zukerman, Isaac Karabtchevsky, Irwin Hoffman, Lior Shambadal, Roberto Minczuk, Gustavo Petri, Silvio Barbato, Roberto Tibiriçá, entre outros. Tocou em locais como Carnegie Hall de Nova York e o National Atrs Centre, em Ottawa, Canadá.. Gravou o concertino de Guerra-Peixe com a OSB em 2003 e o concerto de Henrique Oswald com Isaac Karabtchevsky. Compositores como Nelson Macêdo e Aluisio Didier vêm escrevendo obras dedicadas a Danieltem Sua formação teve início aos sete anos no Rio de Janeiro, sua cidade natal, e atualmente, além da carreira artística, desenvolve trabalho como professor do Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, e da Universidade de Brasília. Recentemente lançou o CD Impressões Brasileiras. Em sua segunda atuação com a ORSSE, Daniel interpretará o Concerto para Violino e Orquestra de Tchaikovsky.


ORSSE 2008



VIOLINOS
Sérgio Lisboa spalla
Renata Athayde
Glauberto Agra
Caroline Campos
Ismael Oliveira
Leonardo Gonçalves
Fabiano Santana
Francisco Júnior
Susan Rabelo
Heliomar Lyra
Devid Magalhães
Elizabeth Broom
Lídia Mangueira
Susye Saminêz
Tarcísio Rodrigues

VIOLAS
Ana Caroline Uchôa
Fabíola Fontele
Gledson Souza
Josemar Caetano
Laura Stan

VIOLONCELOS
Mariana Aldana
Evangierle Oliveira
Isadora Câmara
Mário Peixoto
Thiago Salvino

CONTRABAIXOS
Victor Mesquita
José Reginaldo
Juliana Valezi
Victor Hugo da Rocha

FLAUTAS
Clara Rodrigues
Evandro Belchior
Érica Rodrigues

OBOÉS
Roberta Belo
Luiz Gomes

CLARINETES
Felipe Freitas
Jônatas Araújo
Wagner Santana

FAGOTE
Isaac Soares
Lamartine Tavares

TROMPAS
Luis Assunção
Denisson Santos
Keyla Santiago
Robson Gomes

TROMPETES
Adjan Paulo
Jeziel Rezende
José Arimatéia
José Marcos

TROMBONES
Eder Filipe
Alex Sandro Araújo
José Ferreira Júnior
Israel Silva


TUBA
José Fontes

TÍMPANOS
James Bertisch
Ismark do Nascimento

PERCUSSÃO
Júlio Fonseca
Sidiclei Santana

HARPA
Mariana Tudor



PIANO/REGENTE DO CORO
Daniel Freire

PREPARADOR VOCAL
CORO SINFÔNICO
Ezequiel Oliveira

SETOR ADMINISTRATIVO
Adriana Aguiar
Rossevanya Andrade

ARQUIVISTA E COPISTA
Éneas Santos

DESIGNER GRÁFICO
Bruno Sobral

MONTADORES
Antônio Marcos
Edcarlos dos Santos
Rodrigo Dias


Orquestra Sinfônica de Sergipe – Temporada 2008
Teatro Tobias Barreto
Festival Tchaikovsky
Guilherme Mannis, regente
Álvaro Siviero, piano
Daniel Guedes, violino
15 de agosto de 2008, sexta-feira, 20h30
Ingressos: R$ 5 (inteira), R$ 2 (meia)
Informações: (79) 3179 1480/96
sinfonica@cultura.se.gov.br

Realização: Secretaria de Estado da Cultura/ Governo de Sergipe

Colaboração: SEC Banda - Aracaju e OSB - Rio de Janeiro

domingo, 27 de julho de 2008

Série ORSSE Convida: Maestro Abel Rocha






Considerado pela crítica nacional como um dos grandes expoentes brasileiros da regência orquestral, o Maestro Abel Rocha é o convidado da Orquestra Sinfônica de Sergipe para o próximo concerto de sua Temporada 2008 no Teatro Tobias Barreto, no dia 31 de julho, quinta-feira, às 20h30. O concerto dá continuidade ao processo ativo de intercâmbio da Sinfônica local com solistas e maestros de destaque no âmbito nacional, trazendo para Aracaju o que de melhor acontece na música clássica dos grandes centros de nosso país. No repertório, música brasileira de alta qualidade, em primeira execução sergipana.

A Alvorada, da ópera Lo Schiavo, de Carlos Gomes (1836-1896), é um dos exemplos da maestria de escrita orquestral desenvolvida por este compositor campineiro, fortemente influenciado pelo grande operista italiano Giuseppe Verdi. A música programática cria uma imagem sonora viva de uma alvorada, no âmbito de harmonias dramáticas e melodias características. Os três toques de alvorada representados pelos metais despertam os ouvintes a um rico universo sensorial musical.

Outra peça a ser apresentada é a grandiosa Sinfonia 2000, de Ronaldo Miranda (1948), encomendada ao compositor pelo Ministério da Cultura em comemoração aos 500 anos de Descobrimento do Brasil. É uma obra em três movimentos, de estilo peculiar característico ao movimento musical contemporâneo brasileiro, eclético por natureza. Se por um lado o país possui muitos compositores que limitam sua atuação estética à extrema vanguarda, despontam por sua vez outros mestres que vêem no trabalho com as formas e parâmetros pré-estabelecidos o caminho perfeito para sua expressão.

Completam o programa as Variações sobre um Tema de Haydn, de Johannes Brahms (1833-1897), que evidenciam o tratamento de variações fornecido, por este compositor alemão, a um belo tema folclórico de seu país.

O maestro: Natural de São Paulo, Abel Rocha é bacharel em composição e regência pela UNESP, mestre em Regência de Ópera junto à Opernschule da Robert-Schumann Musikhochschule e doutor em Música pela Unicamp.
Em seus 25 anos de carreira, atuou como regente e diretor musical em diversas óperas, balés e concertos sinfônicos frente às mais importantes orquestras do país. Desenvolve também extensa carreira como diretor musical e arranjador para espetáculos teatrais, shows e gravações. Com intensa atividade didática, é professor de regência da Faculdade de Música da UniFIAM/FAAM, além de ministrar aulas e workshops regularmente em festivais e cursos de férias. Desde 2004 é Diretor Artístico e Regente Titular da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, e dirige o Collegium Musicum de São Paulo desde 1983.


“Rocha é um detalhista. A Banda Sinfônica em suas mãos adquiriu um padrão ainda inédito, com sutilezas de fraseado e dinâmica só existentes nas grandes orquestras.”
João Batista Natali, Folha de São Paulo


FICHA TÉCNICA

ORQUESTRA SINFÔNICA DE SERGIPE – Temporada 2008
Abel Rocha, regente
Teatro Tobias Barreto
31 de julho de 2008, quinta-feira, 20h30
Ingressos: R$5 (inteira), R$2 (meia)
Informações: (79) 3179-1480/ 3179-1496
sinfonica@cultura.se.gov.br

17 de Julho, Sétima de Beethoven e Adele Ananias



Sétima Sinfonia de Beethoven é destaque da Orquestra Sinfônica de Sergipe


A Orquestra Sinfônica de Sergipe volta ao palco do Teatro Tobias Barreto, nesta quinta-feira, 17, às 20h30min, para apresentar um programa com musicas clássicas de Beethoven e Edvard Grieg. O destaque é para a apresentação da pianista Adele Ananias, que tocará com a orquestra o Concerto n° 1 para piano de Beethoven. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do TTB a preços populares: R$ 5 inteira e R$ 2 a meia entrada.

Segundo o maestro Guilherme Mannis, os músicos vão executar um programa com peças como a pastoril Suíte Peer Gynt nº1, do compositor norueguês Edvard Grieg e o Concerto nº 1 para piano e a 7ª Sinfonia, de Ludwig van Beethoven.

De acordo com Guilherme Mannis, a figura de Beethoven que prevalece no imaginário popular é a de um compositor temperamental, sujeito a ataques repentinos de raiva. “Essa imagem pode ter correspondido à realidade em certos períodos de sua vida, mas não é a representação de sua personalidade. Na verdade, o lado alegre e jocoso de sua personalidade contrabalançava os aspectos anti-sociais”, disse o maestro.

“O clima da Sétima Sinfonia é um reflexo desse lado excêntrico do compositor. É uma peça cheia de brincadeiras musicais. A despeito dos aspectos cômicos, a sinfonia transmite uma sutil impressão de grandeza e foi citada por Richard Wagner, como a apoteose da dança, por se tratar de uma das maiores obras primas compostas por Beethoven”.

O maestro

Natural da cidade de São Paulo, Guilherme Mannis é bacharel e mestre em música pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe, foi ainda regente assistente de Cláudio Cruz junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e esteve já à frente de importantes grupos orquestrais brasileiros tais como Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília, Orquestra da Rádio e Televisão Cultura, Orquestra Sinfônica de Santo André, Orquestra Sinfônica da Universidade de Londrina, Orquestra Sinfônica da Unicamp e Petrobras Sinfônica; no México, conduziu a Orquestra Sinfônica Carlos Chávez. É também formado em piano pela Universidade Livre de Música, na classe de Marina Brandão.

A solista
A pianista Adele Ananias vem sendo um dos maiores destaques da região Nordeste, apresentando-se com orquestras como a Sinfônica da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Ela é natural de Recife e iniciou seus estudos de piano com as professoras Maria Auxiliadora H.C. de Melo e Elyanna Caldas S. Varejão, no Conservatório Pernambucano de Música, onde atualmente trabalha como professora de piano.

sábado, 5 de julho de 2008

Cristian Budu - Talento Incontestável

Dono de um singular talento e precocemente entregue aos palcos da música, Cristian demonstra seriedade ao encarar uma Orquestra.
Com graça e descontração sua perfomance junto à Orquestra Sinfônica de Sergipe, rendeu-nos momentos ímpares com o Concerto para Piano e Orquestra nº2 de Sergei Rachmaninov.
Congratulações Cristian, por retornar aos palcos sergipanos e enebriar nossa alma com sua virtuosidade pianística.

03 de julho de 2008, pela Emancipação Política de Sergipe, Cristian Budu e Orquestra Sinfônica de Sergipe.
Destaque: Apresentação do novo arranjo do Hino de Sergipe por Guilherme Mannis.

sábado, 21 de junho de 2008

Contentamento



Contra todas as expectativas, ou quase todas, a noite de 19 de junho no Teatro Tobias Barreto esteve dentro de uma das melhores experiências do canto lírico no estado de Sergipe. As vozes lindas e nítidas! Fortes! Em determinados momentos sentia-se nos poros a emoção dos cantores.


Ambos ficaram impressionados com o caloroso público, que começado o concerto continuava chegando, Sebastião comentou sobre o público de maneira especial, segundo ele "é muito tocante ver as crianças chegando com seus pais". Não sabemos ao certo se são eles que trazem os filhos ou os filhos que puxam os pais, as crianças devem entender e saber aproveitar esses raros momentos.

A música aproxima as famílias, pais que trazem os filhos e filhos que trazem os pais...



Parabéns Orquestra Sinfônica de Sergipe não só pela regularidade dos seus concertos mas por nos presentear com essa música extasiante!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Sebastião Teixeira, naturalmente barítono


Fugindo do tradicional a Orquestra Sinfônica de Sergipe recebe pela primeira (de muitas vezes) o barítono Sebastião Teixeira. Em meio aos festejos juninos do estado uma paradinha para relaxar ao som de lindas canções do inusitado maestro e compositor Gustav Mahler, ele e a já anunciada neste blog, o mezzo-soprano Adriana Clis, prometem fazer da noite de 19 de junho, um sonho para os que buscam a paz de espírito e o sentimento de reconciliação, irá compartilhar momentos de extrema pureza da alma.



Sebastião Teixeira foi duas vezes premiado pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA) na categoria de melhor cantor erudito. O barítono teve seu primeiro contato com a música através de seu pai, mestre de bandas no Interior de Minas. Iniciou seus estudos de canto lírico em Belo Horizonte: com Marcos Thadeu, e Geraldo Chagas e em São Paulo: com Carmo Barbosa, Helly-Anne Caram, Luiz Tenaglia e Isabel Maresca e atualmente faz aprimoramento técnico vocal com a professora Isabel Maresca. Cantou ao lado de artistas como Elena Obraztsova, Leona Mitchell, Lando Bartolini e Arthur Thompson entre outros. Faz parte do elenco de solistas da Sociedade Brasileira de Ópera, e entre os maestros que o regeram destacam-se Eugene Kohn, Isaac Karabtchevsky, Jamil Maluf, John Neschling, Mário Valério Zaccaro, Roberto Tibiriçá, Roberto Minczuk, Túlio Collaccioppo, Naomi, Munakata, Ira Levin, Osvaldo Colarusso, Luiz Fernando Malheiro, Lutero Rodrigues, Aylton Escobar, Flávio Florence, Alessandro Sangiorgi, Lionel Friend, Amílio de César, Sérgio Magnani, Afrânio Lacerda, Fábio de Oliveira, Matheus Araújo, Paulo Buchala e Roberto Farias.


"Quando a música se encerra uma outra recomeça: a da alma"

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Adriana Clis - Goldstimme (voz de ouro)

















Dia 19 de junho, às 20h30 no Teatro Tobias Barreto, a Orquestra Sinfônica de Sergipe divide o palco com a mezzo-soprano Adriana Clis, nome indispensável no cenário operístico e presença marcante nos lugares por onde passa com sua doce voz. Sob a regência do maestro Guilherme Mannis, dividirá igualmente dez canções do Ciclo das Canções Wunderhorn de Gustav Mahler, com o elegente e não menos premiado barítono Sebastião Teixeira.






Nascida no Rio de Janeiro, ela iniciou seus estudos musicais com sua mãe, Marcilda Clis, aos seis anos, dedicando-se, sobretudo, ao piano e à flauta doce. Ainda criança, fez parte do Coral Infantil do Teatro Municipal (RJ). Transferiu-se para São Paulo para estudar canto com a professora Regina Deboer e, em 1994, passou a ter aulas com Carmo Barbosa. Em 1996, a mezzo-soprano passou a integrar o corpo do Coral Sinfônico do Estado de São Paulo e no mesmo ano ganhou o primeiro lugar no Concurso Nacional de Canto de Araçatuba. Mais recentemente, em 2002, Adriana passou a obter destaque e visibilidade nacional ao receber o prêmio Carlos Gomes, na categoria Revelação. Em 2003, ficou em primeiro lugar na premiação considerada mais importante do universo erudito brasileiro, o Concurso Internacional de Canto Bidú Sayão, que à época estava em sua quarta edição.



Na Argentina, integrou o elenco da ópera Die Walküre e foi uma das finalistas das “Audições para novas vozes líricas”, em 2005, no Teatro Colón. Ainda naquele ano, protagonizou a ópera "Carmen" na Bolívia e integrou o elenco do "Anel do Nibelungo", de Wagner, em Manaus. Apresentou-se em Berlim, em março de 2006, com um repertório denominado Cantos e Encantos do Brasil.





Principais trabalhos em 2008:


Trio Cantos do Brasil: Adriana Clis, mezzo-soprano, e Rubens Medina, tenor, cantam acompanhados pelo pianista Mauricio de Carvalho. Adriana venceu o Concurso Jovens Solistas Eleazar de Carvalho – 2002, o IV Concurso Internacional de Canto Bidu Sayão – 2003, e recebeu o Prêmio Carlos Gomes 2002. Rubens Medina possui uma voz de tenor lírico com grande potência vocal, dedicando-se a interpretação de grandes papéis da ópera italiana. Mauricio de Carvalho atua como pianista e cravista há mais de 25 anos. No programa músicas de Villa-Lobos, Nepomuceno, Villani-Cortês, Guarnieri, Claudio Santoro, Francisco Mignone e outros.


Local: Teatro Popular do Sesi de Piracicaba"SESI Música 2008”

Data e horário: Dia 14 de março, às 20h

Endereço: R. Luiz Ralph Benatti, 600

Tel.: (19) 3421-5680

Local: Teatro Popular do Sesi de Osasco"SESI Música 2008”

Data e horário: Dia 04 de abril, às 20h

Endereço: Av. Getúlio Vargas, 401

Tel.: (11) 3686-3500

Local: Teatro Popular do Sesi de Sorocaba"SESI Música 2008”

Data e horário: Dia 16 de maio, às 20h

Endereço: Rua Duque de Caxias, 494

Tel.: (15) 3224-4090


Mezzo-soprano Adriana Clis já está em Manaus18 de abril de 2008.
MANAUS - A mezzo-soprano carioca Adriana Clis chegou no início da semana já para participar dos últimos ajustes dos dois espetáculos dos quais irá participar durante o XII Festival Amazonas de Ópera. Ela participa do ‘Recital Bradesco no Palácio I’, no dia 27, às 20 horas e a ópera ‘João e Maria’, que estréia no dia 4 de maio, às 19 horas, com outras récitas em 6 e 8 de maio, às 20 horas, todas no Teatro Amazonas.



MÚSICA: FESTIVAL AMAZONAS DE ÓPERA

MAIO

Dia 04
JOÃO e MARIA Engelbert Humperdinck

Local: Teatro Amazonas 04 de maio 19h00
João Denise de Freitas Maria Andrea Ferreira Pai Leonardo Neiva Mãe Adriana Clis Bruxa Regina Helena Mesquita Fada do Orvalho Edna d’Oliveira Homem de Areia Kátia Freitas
Coral do Amazonas Amazonas Filarmônica
Direção Musical e Regência Jamil Maluf Direção Cênica Flávio de Souza Direção de Arte Fernando Anhê Iluminação: Wagner Freire Assistente da direção musical Franco Bueno Assistente de direção e direção de palco Flávia Furtado Pianistas Preparadores Thiago Rodrigues e Nathália Kato Cenários e Figurinos Produção Theatro Municipal de São Paulo

Dia 06
JOÃO e MARIA Engelbert Humperdinck

Local: Teatro Amazonas 04 de maio 20h00
João Denise de Freitas Maria Andrea Ferreira Pai Leonardo Neiva Mãe Adriana Clis Bruxa Regina Helena Mesquita Fada do Orvalho Edna d’Oliveira Homem de Areia Kátia Freitas